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Depois de Peixoto, na Gomide

  • Fotos e texto; Nilson Andrade
  • 24 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Respondendo à pergunta levantada no texto anterior Peixoto Gomide, em contradição com a liberdade atual entrevistamos algumas pessoas que residem ou trabalham na região.

Em conversa com a dona Gilza, moradora da rua Peixoto Gomide, ela conta que a influência dos produtos consumidos na rua causa danos aos moradores; “Os moradores utilizam mascaras para dormir por conta do uso das drogas, existem moradores que não conseguem dormir eles usam máscaras, por que eles têm problemas graves respiratórios e estão desenvolvendo doenças piores, causa dano para crianças também”.

Sabendo da existência negativa, causada pelas substancias citadas pela moradora, ainda sim perguntamos sobre a questão da diversidade. Questão essa que abrange muitos pontos, afinal na maioria do tempo não são pessoas moradoras da rua que a frequentam, sendo assim queríamos saber a opinião dos entrevistados em relação a essa diversidade de público frequentador da rua. Com isso obtivemos respostas variadas. Um taxista que trabalha na região percebe a diferença de público que passa pela rua nos diferentes horários.

É totalmente diferente, de manhã é um público e a noite é outro, a noite aqui o pessoal se reúne para ficar bebendo, tomar cerveja no barzinho, de manhã você não encontra isso.

E quando perguntado a respeito se isso é um problema, responde “Para mim é tranquilo, não me dá trabalho em nada”.

Porém ainda que existam moradores que não se importam com o movimento como o Rubens, morador da região desde 82. “Olha eu moro no oitavo andar, então para mim não tem grandes interferências, sou casado não tenho convívio noturno e eu acho que para mim não interfere”. Existem também os moradores como a dona Gilza, já citada anteriormente, que preferem a rua de uma maneira tradicional, como conheceram antigamente. “É um público diversificado, mas que faz perder a essência da rua”.

Tendo em vista o ponto apresentado pelos moradores, pergunto sobre a diversidade na rua Peixoto Gomide para um frequentador que preferiu permanecer anônimo. “A diversidade que você encontra na Peixoto é um dos pontos que faz a rua ser movimentada da maneira que é, sempre bom você sair e ver públicos e tribos diferentes interagindo de uma maneira igualitária”. E quando perguntado sobre a influência desse público noturno para os moradores da região, o entrevistado mostra desconhecimento. “Apesar de saber da existência de moradia na rua, pela Augusta ser tão movimentada e ser grande parte da influência de público frequentador da rua, pensei que era algo que não os incomodasse”.

Os dois lados irão sempre existir, mas não sabemos se eles viverão em plena harmonia algum dia, nenhum dos moradores entrevistados frequentam a parte noturna, e o frequentador noturno também, por sua vez não costuma frequentar a região na parte diurna.


 
 
 

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A Agência Baobá surgiu em 2016, como um projeto universitário, formada por cinco alunos dos cursos de Design e Publicidade e Propaganda.

Voltada para o desenvolvimento de materiais áudio visuais, design e publicidade, a Baobá busca influências culturais em seus trabalhos, desenvolvendo conteúdos em prol da diversidade, valorização de etnias e expansão do conhecimento e aceitação de grupos, que, muitas vezes, são alvos de preconceito.

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